O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu nesta quinta-feira (7) o veto ao trecho do projeto de ajuda financeira aos estados que estabelece uma lista de categorias de servidores que poderão ter reajuste salarial.
A versão inicial do projeto previa que a ajuda financeira da União a estados e municípios tinha, entre as contrapartidas, o congelamento nos salários dos servidores. Durante a tramitação no Congresso, parlamentares incluíram no texto categorias que poderiam ter o reajuste. O projeto foi aprovado nesta quarta (6).
"Eu estou sugerindo ao presidente da República que vete, que permita que essa contribuição do funcionalismo público seja dada, para o bem de todos nós", disse Guedes. "Nós vamos pedir que vete o aumento de salários até dezembro do ano que vem", completou.
"Agora, há sempre manobras, empurra para cá, empurra para lá, manobra normal da democracia. Não estou reclamando em nada do processo democrático. Eu apenas pedi ao presidente que resolva com as ferramentas que ele tem, de vetar esse aumento, caso ele venha", continuou o ministro.
Guedes fez uma visita surpresa com Bolsonaro e empresários ao Supremo Tribunal Federal (STF). Eles conversaram como presidente da Corte, ministro Dias Toffoli.
No encontro, Bolsonaro, Guedes e os empresários expuseram a opinião de que medidas de isolamento social e restrição de mobilidade, para conter o avanço do coronavírus, não podem paralisar a economia. Desde que o vírus chegou ao país, Bolsonaro vem defendendo o relaxamento das medidas restritivas, tomadas por governadores e prefeitos.
Guedes defende congelamento de salário de servidores públicos até dezembro de 2021
Ministro da Economia sugeriu que presidente Jair Bolsonaro vete trecho do projeto de ajuda aos estados que possibilita reajustes. Ele visitou o STF ao lado do presidente e empresários.
Veja também
Covid-19: Pazuello visita RS e discute ajuda ao estado
Unknown julho 21, 2020
País registra 1.185 novas mortes em 24h, total chega a 53.830
Unknown junho 25, 2020
Bolsonaro diz que Forças Armadas não cumprem 'ordens absurdas'
Unknown junho 14, 2020
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário